O Coritiba não deve acertar com o técnico Roger Machado para o próximo ano. Ele foi o primeiro procurado pelo clube para o lugar de Mozart, descartado na sexta-feira (28). Contudo, as negociações esbarraram em dois fatores: dinheiro e comissão técnica.
Segundo informações da jornalista Nadja Mauad, o treinador não abre mão de levar a sua comissão técnica, com quatro integrantes. Além disso, a questão financeira estava bem distante das perspectivas de ambos. Em seu último trabalho, no Internacional, Roger ganhava entre R$ 650 mil e R$ 850 mil e o valor subiria para R$ 1 milhão se considerar sua comissão técnica. O Coritiba não fala em números, mas teria estipulado um teto de R$ 400 mil.
Roger estava livre no mercado desde 21 de setembro, depois que o Internacional perdeu de 3 a 2 para o Grêmio em casa, pela 24ª rodada. Na ocasião, o time gaúcho estava em 13º lugar na tabela. Hoje, ocupa a zona de rebaixamento.
Sem Roger, o próximo da fila pode ser Fernando Seabra, ex-Cruzeiro e demitido do Bragantino em outubro deste ano. Ele está sem clube. Pesa a seu favor a questão financeira. No Bragantino, ele ganhava R$ 350 mil. Nos tempos de Cruzeiro, falava-se em vencimentos de no máximo R$ 400 mil. Outra vantagem é que o treinador já trabalhou com William Thomas, atual head esportivo do Coritiba. Em 2020, o dirigente estava no Athletico e Seabra era técnico do sub-17 do Furacão.
O nome de Thiago Carpini, hoje no Juventude, também estaria na pauta. Ele tem contrato com o clube gaúcho até o fim do ano, mas a equipe já está rebaixada e não vai manter o treinador para o próximo ano. Ele ainda tem dois jogos pela frente no Brasileirão, contra Santos (nesta quarta-feira, 3, em Caxias do Sul) e Corinthians (no domingo, 7, em São Paulo).
Outros treinadores chegaram a ser oferecidos, entre eles Maurício Barbieri (ex-Athletico), o uruguaio Martín Varini (ex-Athletico e hoje no Juárez, do México), o português Pepa (ex-Cruzeiro e Sport) e o também português Pedro Caixinha (ex-Santos e Bragantino).
Fonte Bem Paraná
