Torcedor percorre 24 mil km para acompanhar o Coritiba

Luiz Henrique Queiroga, torcedor do Coritiba, no Couto Pereira
Luiz Henrique Queiroga, torcedor do Coritiba, no Couto Pereira (Crédito: Acervo pessoal/Luiz Henrique Queiroga)

Luiz Henrique Queiroga, de 33 anos, nasceu e mora em São Paulo, e descobriu sua paixão pelo Coritiba apenas em 2024.

Dentre as mais de 65 visitas a Curitiba nos últimos dez anos, um tour no Couto Pereira realizado no ano passado, fez com que Luiz se identificasse novamente com o futebol, paixão que havia perdido em uma experiência conturbada em um clássico Sansão (Santos x São Paulo), no Morumbi em 2011.

“Me vi no meio de uma briga, confusão pra entrar e sair do estádio. Cheguei em casa cuspindo fogo, dizendo que nunca mais botaria os pés em um estádio de futebol e que não usaria uma camisa de time brasileiro”, desabafa.

Em 2025, ele reencontrou a paixão pelo futebol, e viveu de perto o acesso coxa-branca, estando presente em mais de 20 jogos na temporada. Uma história recente, mas de muito amor ao Coritiba.

Tour no Couto

Em agosto de 2024, um passeio turístico a Morretes, no Litoral do Paraná, adiado pela chuva levou Luiz ao Couto Pereira. O que seria uma atividade para preencher o tempo, foi muito além de uma simples visita.

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Luiz Henrique Queiroga, torcedor do Coritiba (Crédito: Acervo pessoal/Luiz Henrique Queiroga)

Ao pisar no gramado, ver os troféus, e observar o estádio, ele sentiu uma energia diferente. Pela primeira vez, imaginou-se novamente na arquibancada. De volta ao hotel, viu diversos vídeos e textos contando um pouco mais sobre a história do clube. Logo no retorno a São Paulo, tornou-se sócio-torcedor do Coritiba em 3 de setembro de 2024.

“Talvez o que senti no Couto aos 32 anos era o que muitos sentem na infância”, conta Luiz.

Jogos do Coritiba

Em outubro de 2024, Luiz assistiu a seu primeiro jogo de futebol no estádio, depois de 13 anos. Foi a final do Campeonato Paranaense Feminino, um clássico Atletiba disputado no Estádio Francisco Muraro, do Trieste, no bairro Santa Felicidade, que terminou com vitória rubro-negra.

“Foi meu primeiro jogo de futebol desde 2011. Apesar de não ser no Couto Pereira, ali senti um fascínio pela primeira vez em muitos anos”, diz o torcedor.

Desde então, com a carteirinha de sócio-torcedor em mãos, entre Paranaense, Série B, jogos da equipe feminina e Taça FPF, ele esteve em 21 jogos do Coritiba na atual temporada.

Em BH e Floripa

De férias em setembro, Luiz aproveitou para acompanhar o Coxa pela primeira vez fora de casa, contra o América-MG em Belo Horizonte (MG), e contra o Avaí em Florianópolis (SC).

“Despertando na torcida emoção”

Hoje, Luiz tem sua trajetória totalmente ligada ao Coritiba, agora na Série A: ambos, segundo ele, em reconstrução e reencontrando esperança. Em um momento delicado de sua vida, o Coritiba foi uma conexão instantânea para Luiz desde o ano passado.

A história do paulistano Luiz Henrique, mostra como o futebol, vai além do campo. É sobre encontrar um lugar que mesmo distante 400 KM de casa, também vire uma segunda casa, que para Luiz, é o Couto Pereira.


Fonte Bem Paraná

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