FX e Hulu ainda não decidiram, de uma forma ou de outra, se renovarão “Alien: Earth” para uma segunda temporada.
A série teve forte pontuação da crítica, mas provou ser um pouco mais divisiva com a base de fãs – alguns adorando, outros odiando. Certos elementos e performances foram muito elogiados, outros nem tanto – como o óbvio ‘cara de terno’ Xenomorfo ou o final bastante aberto.
No entanto, o criador Noah Hawley teve sucesso na construção de um mundo rico para concretizar um tempo futuro onde cinco megacorporações governam a Terra. Falando com a Empire sobre o final da série e possíveis temporadas futuras, Hawley diz que espera poder ir além da ilha e explorar mais o planeta na próxima temporada:
“Estou interessado em explorar a política corporativa disso. Como vimos, há uma atração gravitacional irresistível em direção ao monopólio que as corporações e os bilionários têm. Há um pouco de Game of Thrones no mundo corporativo que parece interessante para mim. Acho que essa história da autonomia dessas crianças continua a ser o coração da série, mas Alien é sempre sobre níveis de contenção.
A ilha é um nível de contenção, e o que acontece quando você ultrapassa esse nível? No final das contas, o show se chama Alien: Earth. Eu sei que, dado o cânone, não posso explodir a Terra, mas acho que será muito difícil manter a contenção.
Porque é uma história sobre a humanidade presa entre a natureza que está tentando nos matar e a tecnologia que criamos, que também parece estar tentando nos matar, que se parece muito com o mundo em que vivo, e então sinto que há muito com o que realmente lutar.”
A maior parte da primeira temporada se concentrou no Prodigy, com sede na Ásia/Oceania, e no Weyland-Yutani, com sede nas Américas. As outras três megacorporações – a Lynch, com sede na Rússia, a Dynamic, com sede em África/Médio Oriente, e a Threshold, com sede na UE – quase não foram abordadas na série.
Fonte – darkhorizons
