Presidente do PP defende Ratinho Jr. como presidenciável e diz que candidatura de Flávio Bolsonaro é inviável

ratinho junior oferece ajuda de tropa ao rio de janeiro
Ratinho Junior. Foto: Divulgação

Os governadores Ratinho Jr. (PSD) e Tarcísio de Freitas (Republicanos) são os principais nomes da oposição na disputa pela Presidência da República em 2026. É isso, pelo menos, o que aponta o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira. Nesta segunda-feira (8 de dezembro), ele apontou eu só os dois políticos seriam capazes de unificar o campo da centro-direita e direita para as eleições, apontando ainda que uma candidatura do senador Flávio Bolsonaro (PL) seria inviável.

“O senador Flávio é um dos melhores amigos que tenho na minha vida pública. Se eu tivesse que escolher pessoalmente um candidato para suceder Bolsonaro, não tenho a menor dúvida de que seria Flavio, pela minha relação com ele. Mas política não se faz só com amizades. Se faz com pesquisas, com viabilidade, ouvindo os partidos aliados. Isso não pode ser só uma decisão do PL”, afirmou Ciro.

“É importante unificarmos todo o campo político de centro e da direita, porque, caso contrário, não vamos ganhar a eleição”, continuou ele.

Ciro vai se encontrar na noite desta segunda com Flávio Bolsonaro. “Vou ouvi-lo, vamos dialogar para entender [o motivo de ter se lançado candidato]”, afirmou Ciro.

Nova pesquisa Datafolha aponta o presidente Lula (PT) 15 pontos à frente de Flávio em um eventual segundo turno das eleições presidenciais do ano que vem.

Tarcísio e Ratinho teriam, por outro lado, desvantagem de 5 e 6 pontos, respectivamente, em relação ao petista.

O presidente nacional do PP esteve em Curitiba para participar de uma reunião do diretório estadual do partido, controlado no Paraná pelo deputado federal Ricardo Barros.

Na reunião, ficou decidido que o PP local não apoiará a candidatura do senador Sergio Moro (União Brasil) ao governo do Paraná.

Flávio anunciou que seria o candidato de Bolsonaro na sexta-feira (5). No domingo, disse que poderia desistir da corrida eleitoral, mas que haveria um “preço”.

Ele afirmou ainda que iria se reunir nesta segunda com lideranças políticas como os presidentes do PL, Valdemar Costa Neto, do Republicanos, Marcos Pereira, e do União Brasil, Antonio Rueda, com quem pretende debater a anistia.

Depois, em entrevista à Record, Flávio condicionou eventual desistência a Bolsonaro “livre, nas urnas”.


Fonte Bem Paraná

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *