Vereadores de Curitiba discutem ensino de hip hop nas escolas e criação da Rota do Turismo Católico

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Cultura hip hop pode ser difundida como atividade formativa na rede municipal de ensino (Foto: José Cruz/ ABr)

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) avançou nesta semana, através da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), no debate de três propostas que podem mexer com a educação e o turismo da cidade. Uma das iniciativas reconhece a prática do hip hop como atividade extracurricular nas escolas da rede municipal. Outras duas já criam a a Rota do Turismo Católico na Capital e o Polo Gastronômico do Mercado Municipal.

A primeira iniciativa, de autoria da vereadora Giorgia Prates – Mandata Preta (PT), quer difundir a cultura hip hop como atividade formativa nas unidades de ensino da Prefeitura. No entanto, o relator da proposta, vereador Da Costa (União), apontou que o projeto trata de valorização cultural, não devendo ser confundido com currículo escolar. Com isso, a autora agora tem 60 dias para responder ao apontamento, sob pena de arquivamento.

Propostas para fomentar o turismo avançam

Por outro lado, as duas iniciativas que buscam fomentar o turismo em Curitiba acabaram avançando no Legislativo ao receberem o aval da CCJ.

Sobre a Rota do Turismo Católico, Rafaela Lupion justificou que a proposta visa fortalecer a tradição católica na formação da cidade, que conta com a presença de templos seculares e de museus de arte sacra. Na proposição, a parlamentar ressaltou que a ideia “visa preservar, valorizar e divulgar esse acervo histórico e religioso” e que o projeto atua como orientação de políticas públicas locais.

Lupion, inclusive, é autora da outra iniciativa que avançou na CCJ da Câmara Municipal, aquela que cria o Polo Gastronômico do Mercado Municipal de Curitiba. Esse polo será um quadrilátero formado pela avenida Sete de Setembro, rua General Carneiro, Rua Da Paz e avenida Presidente Affonso Camargo.

Na justificativa da proposição, Lupion argumentou que a institucionalização do polo reforça o papel do Mercado Municipal como espaço de memória e economia criativa. Além disso, também ressaltou que a área escolhida para se tornar o polo busca garantir coerência urbana e fortalecer a dinâmica cultural do espaço. O parecer da CCJ, por sua vez, considerou que não há vícios de iniciativa e que a proposta está alinhada às normas urbanísticas.


Fonte Bem Paraná

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